Câncer de Rim

O pico de incidência do câncer de rim acontece entre os 60 e 70 anos, é ligeiramente mais comum nos homens e o tipo carcinoma de células renais corresponde a cerca de 90% dos casos de malignidade dessas lesões.

Fatores de risco comprovados:
- Tabagismo
- Obesidade
- Hipertensão

Assim como o câncer de próstata, a lesão maligna do rim pode alcançar estágios avançados sem que haja qualquer manifestação clínica. Ou seja, a ausência de sintomas contribui para que o diagnóstico seja feito, na maioria absoluta dos casos, por exames de imagem solicitados para outras avaliações médicas.

A tríade clássica de sintomas (massa palpável + dor + sangue na urina) acontece em pouquíssimos casos atualmente.

Exame de sangue, ultrassosnografia (USG), tomografia (TC) e ressonância magnética (RNM) são os maiores aliados no diagnóstico.
O achado mais preocupante no exame de imagem é aquele que sugere alto fluxo sanguíneo na lesão. Na USG esse alto fluxo é visto no doppler. Na TC e RNM, quando presente, o radiologista relata como captação pelo meio de contraste.
Os exames de imagem são, na maioria das vezes, suficientes para afastar a possibilidade de câncer ou indicar a necessidade de tratamento, geralmente cirurgia.
Para as lesões císticas, é fundamental que o exame de imagem classifique a lesão renal de acordo com a classificação de BOSNIAK. Isso é fundamental para que o urologista possa conduzir o tratamento. Lesões Bosniak I e II são consideradas benignas, já as lesões III e IV merecem MUITA interpretação quanto a necessidade de cirurgia.
A biópsia renal não costuma ser realizada de rotina. Em geral, se o tratamento cirúrgico é possível, a cirurgia costuma ser o melhor caminho. Por outro lado, pacientes candidatos a observação ativa da lesão, podem se beneficiar de eventual biópsia percutânea.

São algumas opções de tratamento, de acordo com avaliações muito criteriosas:
- Observação
- Embolização
- Crioablação
- Radiofrequência
- Nefrectomia parcial ou radical aberta
- Nefrectomia parcial ou radical videolaparoscópica
- Nefrectomia parcial ou radical videolaparoscópica robô-assistida

O tratamento considerado padrão-ouro é a retirada apenas do tecido maligno tentando preservar o máximo possível de tecido renal sadio. O nome desse tratamento é nefrectomia parcial ou nefrectomia poupadora de néfrons.
A técnica que o cirurgião vai escolher para alcançar tal objetivo passa por decisões relacionadas ao seu repertório técnico-cirúrgico (aberta, vídeo ou robô) e a avaliação criteriosa do paciente.
Na avaliação do paciente, não só a sua saúde como um todo deve ser avaliada, também a sua preocupação com a estética, com seu perfil de atividades físicas e atividade profissional que desempenha devem ser levados em consideração.

- Movimentos cirúrgicos mais precisos.
- Menor sangramento.
- Menor tempo de internação.
- Menor risco de transfusões sanguíneas.
- Retorno mais rápido às atividades físicas e profissionais.
- Menor impacto estético com incisões pequenas.
- Posição mais confortável para o cirurgião permite mais conforto para enfrentar casos mais desafiadores.